quinta-feira, 8 de maio de 2014

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YARD BUILT XV950 PURE SPORTS

A Yamaha europeia e uma revista italiana customizaram um modelo XV950 para criar a Yard Built XV950 Pure Sports, uma “Street Racer” com estilo esportivo e guidão rebaixado. O resultado foi uma réplica da FZ 750, sucesso dos anos 80. Somente para exposições, a Yard Built XV950 Pure Sports não será colocada à venda.
O motor bicilíndrico em “V” de 942 cc refrigerado por ar é capaz de render 54 CV a 6.000 rpm e torque de 76,8 Nm a 3.000 rpm. Não recebeu mudança no projeto. Outras características da plataforma da XV 950 como suspensão, eletrônica, pneus, garfo, quadro e freios (incluindo ABS) também são originais.
O grafismo e a forma foram definidos por Oberdan Bezzi, designer conceituado europeu que tomou como base a FZ 750 de 1985 para produzir o estilo. A criação tem semi-carenagem frontal envolvendo o farol e com desenho aerodinâmico para formar uma “mini-bolha” e spoiler para ampliar a tomada de ar para o motor.
Os piscas traseiros estão embutidos na lateral da rabeta e não há piscas dianteiras. O assento é biposto, mas vem com tampa removível para o assento do passageiro. O escapamento em aço inox é da HP Corse, mais leve e compacto que om original e a lanterna traseira é de LED.



O PREÇO DA INAZUMA

A Suzuki anunciou nesta segunda-feira (5) quanto custará para o consumidor brasileiro a Inazuma 250. O modelo chega às lojas até o final desse mês por R$ 15.900. A moto foi apresentada no último Salão Duas Rodas, em 2013. A Inazuma tem motor bicilíndrico de 248 cm³ com refrigeração líquida, alimentado por sistema de injeção eletrônica. O visual é inspirado na Suziki B-King, moto naked de 1.300 cilindradas.
A Suzuki do Brasil quer, com a Inazuma de dois cilindros, competir com modelo de moto monocilíndricos, na faixa de 250/300 cilindrada, como a Honda CB 300R, Yamaha Fazer 250 e Dafra Next 250. Como opção de dois cilindros, a Kasinski tem a Comet 250. No Salão de Xangai de 2013 foi apresentada a versão carenada da Inazuma. O modelo não foi confirmado para o Brasil.
A Inazuma tem transmissão de seis velocidades e seu propulsor gera 24,48 cavalos de potência a 8.500 rpm e 2,24 kgfm a 6.500 rpm.
No painel há um tacômetro analógico com indicador digital de marcha, tela em LCD contendo velocímetro, hodômetro total e hodômetro parcial duplo, relógio, leituras de nível de combustível, indicador de manutenção e 3 modos de indicador de rpm a direita (modo normal, modo econômico e modo desligado), além de indicadores em LED a esquerda.
a Suzuki nacionalizou a Inazuma, com montagem e parte da produção em Manaus (AM). A empresa, no entanto, não informa quais itens são produzidos aqui e quais partes da moto chegarão de China, Japão e Taiwan.



DAYTONA 675

Após o lançamento da superesportiva Daytona 675R no mercado brasileiro, em 2013, a Triumph inicia nesta semana as vendas no País da versão mais “comportada” da linha, a Daytona 675. O novo modelo é equipado com o mesmo conjunto mecânico da Daytona 675R, com modificações tecnológicas que o tornaram mais “dócil” para a pilotagem nas ruas e, ainda, reduziram o seu preço final para o consumidor. O modelo chega às lojas com preço sugerido de R$ 41.900.
A maioria das diferenças aparece no conjunto de suspensões e freios. A suspensão dianteira, agora da marca Kayaba, conta com garfos invertidos de 41 mm, regulagem de amortecimento de pré-carga, retorno e compressão de alta/baixa velocidade, com curso de 110 mm. Na traseira, também da marca Kayaba, há um amortecedor único com reservatório extra, regulagem de amortecimento de pré-carga, retorno e compressão de alta/baixa velocidade e curso de 129 mm. Nos freios dianteiros, os pistões da Daytona 675 são da marca Nissin e o sistema ABS é comutável (liga ou desliga) como item de série.
A motocicleta vem equipada com painéis de preenchimento de carenagem de fibra de carbono no lugar dos painéis pretos do outro modelo. Além disso, também conta com um para-lamas frontal de fibra de carbono. As duas versões são equipadas com motor Triumph de três cilindros em linha, com 675 cc e 128 cavalos de potência.
A Triumph Daytona ainda recebeu nova embreagem, com sistema deslizante slip-assist, que exige atuação significativamente mais leve na alavanca, e também ajuda a prevenir que a roda traseira trave durante uma frenagem brusca. Este mecanismo é auxiliado pelo gerenciamento do motor, que abre as borboletas do acelerador nessas circunstâncias para reduzir a frenagem do propulsor.
No sistema de transmissão, o modelo também possui como acessório o sistema quick-shift de mudança rápida das marchas, que foi reprogramado nesta nova versão para oferecer mudanças ainda mais rápidas e suaves. O recurso modifica o tempo de corte da ignição de acordo com a velocidade e a carga do motor, proporcionando uma mudança de velocidade suave sob condições de alta velocidade na pista e também em pilotagem moderada nas ruas.
A montadora também investiu na centralização da massa da moto como o novo posicionamento do sistema de escapamento, o novo subquadro traseiro, novos garfos e novas rodas. A alteração mais visível aconteceu no sistema de escapamento. O conjunto, incluindo seu silenciador, que antes ficava debaixo do assento, agora foi transferido para baixo do motor. Esta nova localização indica que a massa do escapamento foi levada para muito mais perto do centro da motocicleta, uma estratégia que também contribui para deixar a moto mais rápida nas curvas, segundo a montadora.
As rodas e os garfos ficaram mais leves e a distância entre eixos foi reduzida, inovações que trouxeram melhorias significativas no desempenho geral da motocicleta. Para se ter ideia, só a roda traseira ficou 500 gramas mais leve.
A motocicleta é equipada, de série, com sistema de freios ABS regulável. Seu conjunto pesa 1,5 kg e conta com configuração de pista, que permite a derrapagem da roda traseira para aumentar a segurança do piloto. O sistema também permite uma frenagem mais agressiva em boas condições, o que significa que o ABS só será ativado ao atravessar superfícies molhadas ou a lateral da pista. Em pista seca perfeita, o piloto não vai nem notar o funcionamento do sistema ABS.
O quadro é semelhante ao do modelo anterior, porém é uma nova concepção feita com oito peças fundidas – em vez de 11. Isto resulta em menos soldas e numa construção mais leve, sem perda de resistência ou rigidez. A geometria foi melhorada, com uma mudança no ângulo de inclinação, agora de 22,9 graus, e uma redução da distância horizontal para 87,2 mm. A posição do pivô da balança é regulável para ajudar o piloto a personalizar a dirigibilidade de acordo com o seu estilo e as condições de condução.
A posição de pilotagem foi ligeiramente levantada e inclui uma pequena redução na altura do banco (agora com 820 mm), mas ainda é uma postura de pilotagem superesportiva. A moto está sendo lançada no Brasil em três cores: Preto Phantom/Grafite, Branco Crystal/Azul Sapphire e Vermelho Diablo/Preto Jet.

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